domingo, 27 de julho de 2008


NOTÍCIAS DOS MUNICÍPIOS

Governo do Estado viabiliza recursos do BNDES para agricultura familiar

 

 

Produtores de frutas de Irecê e de mandioca e inhame, no Recôncavo, contarão com suporte do Governo do Estado para captação de recursos do Fundo Social do BNDES. A proposta, que visa à formatação de projetos para a cadeia produtiva da agricultura familiar, será coordenada por um grupo de técnicos da Secretaria do Planejamento (Seplan), da Desenbahia e da Superintendência de Agricultura Familiar (Suaf), da Secretaria da Agricultura (Seagri), com apoio de técnicos do BNDES.

 

Além do Fundo Social, o projeto pode ser apoiado simultaneamente por outra fonte, a exemplo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar ( Pronaf), do Banco do Brasil.

 

Entre os primeiros projetos para os quais se pretende obter financiamento do Fundo Social estão os Centros de Distribuição e Classificação de Hortifrutigranjeiros e de Processamento e Beneficiamento de Produtos não Consumidos in Natura. O projeto deve ser estruturado de forma a melhorar a produção, gerar emprego e renda, podendo incluir capacitação e aquisição de equipamentos.

 

Segundo o chefe da Assessoria Econômica da Seplan, César Nascimento, as etapas iniciais do processo incluem a definição da quantidade de produtores, a área onde se situam, os tipos de produtos, a produção, a instituição que será parceira no projeto. "O privilégio do social é uma diretriz da política do governo federal para o BNDES, que vai destinar 5% do seu capital financiável para esse segmento e ampliar a liberação de recursos para o Nordeste de 8% para 16%", explicou o secretário do Planejamento, Ronald Lobato.

 

Como agente promotor do desenvolvimento, o BNDES destina recursos de natureza não-reembolsáveis para aplicações em projetos na área social, direcionados prioritariamente para a população de baixa renda e em situação de risco social, que atendam às diretrizes e normas operacionais do Fundo Social.

 

Tais recursos são sempre destinados a projetos que possam ganhar, no prazo mais curto possível, sustentabilidade econômica, de forma a permitir que as populações por eles beneficiadas ganhem sua autonomia junto ao mercado,  melhorando a qualidade de vida e fortalecendo esse segmento da sociedade.

 

 

Mostra sobre os 40 anos do Ipac em Caetité

 

 

 

Fica aberta até este final de semana, em Caetité, a exposição comemorativa dos 40 anos de fundação do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), programada para quatro territórios de identidade do Estado.

 

A mostra para o Território de Identidade Sertão Produtivo, que engloba 17 municípios, está aberta, gratuitamente, ao público na Casa de Anísio Teixeira (Praça da Catedral, nº57), principal espaço cultural da cidade de Caetité, localizada a 757 km de Salvador.

 

A mostra IPAC 40 Anos exibe as quatro décadas de trabalhos do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural, autarquia da secretaria estadual de Cultura (Secult) que responde pela salvaguarda dos bens patrimoniais, materiais e imateriais, do Estado.

 

A montagem segue temáticas históricas, abordando desde a criação da Cidade do Salvador, no século XVI, até os dias de hoje, nesta primeira década do século XXI.

 

São 30 painéis com textos, fotos e ilustrações diversas que promovem visibilidade e conceituações didáticas para despertar interesse e compreensão dos públicos de variadas faixas etárias.

 

O público terá acesso ainda a informações sobre os acervos museológicos estaduais já que o Ipac administra, atualmente, entre os quais o Museu de Arte da Bahia (MAB), Forte Santo Antônio, Palacete das Artes – Rodin Bahia, Palácio da Aclamação, Solar do Ferrão e Museu de Arte Moderna (MAM), em Salvador, além do Museu do Recolhimento em Santo Amaro e o Parque Histórico Castro Alves, em Cabaceiras do Paraguaçu.

 

 

 

PATRIMÔNIOS PAISAGÍSTICOS e NATURAIS - Novas ações sob a responsabilidade do IPAC também estão na mostra, como as salvaguardas dos patrimônios arqueológicos (testemunhos materiais do povoamento ancestral do território baiano), espeleológicos (grutas, cavernas e fontes) e os paleontológicos (fósseis de animais e vegetais).

 

"A Bahia é um dos estados mais ricos do Brasil quando falamos da quantidade e qualidade do patrimônio material, como as construções seculares tombadas, mas, igualmente, das pinturas rupestres, fósseis e grutas", diz Mendonça.

 

 Na exposição, o público aprecia, ainda, o vídeo de apresentação 'IPAC 40 Anos', produzido este ano (2008), e os documentários 'Axé do acarajé ou Quizila de Oxalá', e 'Retratos de um tempo'.

 

A partir de 3 de agosto a mostra será aberta para a população dos municípios do 'Recôncavo', em Cachoeira, onde fica até 17 de agosto. Depois segue para o território da 'Chapada Diamantina', em Lençóis, de 24 de agosto a 7 de setembro, chegando, finalmente, a Salvador em 11 de setembro.

 

Além da programação, o IPAC sempre promove encontros locais e uma Oficina de Educação Patrimonial com palestras de técnicos especialistas do Estado. Mais informações sobre o IPAC estão no site www.ipac.ba.gov.br.

 

 

 

Serviço

 

 

 

O quê: Exposição itinerante "Ipac 40 anos" para o Território de Identidade 'Sertão Produtivo'

 

Onde: Casa Anísio Teixeira (Praça da Catedral, nº57), Caetité, Bahia

 

Período de visitação: até domingo, 27 de julho, 2008, das 10 às 12 h e das 15 às 18 h.

 

Ingresso: Entrada franca

 

 

 

Chapada Diamantina recebe o maior desafio de corrida de aventura do NE

 

 

 

Atletas das mais diversas localidades do Brasil estarão reunidos na Chapada Diamantina neste fim de semana em busca de um lugar no topo do Ranking Brasileiro de Corridas de Aventura (RBCA).

 

Apoiado pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), e organizado pela Caatinga Trekkers, a Carrasco é o maior desafio de corrida de aventura do Nordeste e envolve diversas modalidades, como trekking, cavalgada, ascensão, rapel, montanhismo, canoagem, mountain bike, orientação, natação e uma modalidade esportiva inédita nas corridas de aventura no mundo.

 

Velocidade e resistência são fundamentais para encarar 260 quilômetros trilhados em meios urbanos e naturais, passando pelos circuitos turísticos do ouro e do diamante e municípios importantes da região. Os participantes desfrutarão das belezas da caatinga e terão como um dos maiores desafios atingir o ponto mais elevado do Nordeste brasileiro, o Pico dos Barbados.

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