quinta-feira, 10 de julho de 2008


MUNICÍPIOS

Camaçari ganha unidade regional do Instituto do Meio Ambiente

 

 

         O Instituto do Meio Ambiente (IMA) inaugura mais a Unidade Regional, desta vez em Camaçari, na próxima terça-feira (15). Com esta, chegam a 15 as regionais  do órgão no interior. A unidade de Camaçari é fruto de uma parceria entre o IMA e o Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic) e vai atuar na fiscalização ambiental em oito municípios da Região Metropolitana de Salvador.

 

         A disposição inadequada de produtos do Pólo Petroquímico de Camaçari, fiscalização do cumprimento de licenças, extração mineral, ocupação irregular em Áreas de Proteção Permanente (APPs) e saneamento ambiental serão as principais linhas de ação da nova Unidade Regional do IMA.

 

         Camaçari, Candeias, Catu, Dias D'Ávila, Mata de São João, Pojuca, São Sebastião do Passé e Simões Filho serão os municípios que englobam a área de atuação da nova unidade, que contará com dois técnicos fixos, além de toda a estrutura do IMA.

 

         Denúncias, além de serem feitas na nova sede,  podem ser feitas pelo 0800-711400. O encaminhamento da documentação para licenciamento ambiental continua na sede do órgão, em Monte Serrat.

 

 

 

Prefeitura retoma Programa

 

 

LAURO DE FREITAS  – Considerado referência nacional, o Programa Segundo Tempo de Lauro de Freitas será reiniciado em julho, após as férias escolares. O projeto enviado pela Prefeitura, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, foi aprovado sem ressalvas pelo Ministério dos Esportes, e o contrato renovado por mais dois anos, colocando o município num seleto grupo com renovações superiores a um ano. O programa oferece esporte, lazer, reforço escolar, assistência à saúde e nutricional no turno oposto ao da escola.

 

De acordo com o secretário da pasta, Vicente Neto, além da renovação do contrato, o município reduziu a contrapartida e captou mais recursos. "Nestes dois anos serão investidos R$5 milhões no programa", informa Vicente Neto. Com estes recursos serão implantados 50 núcleos do programa nas localidades de Portão, Centro, Itinga, Caji, Areia Branca e Vida Nova, beneficiando 10 mil crianças da rede pública de ensino. "As novas diretrizes do Ministério limitaram os contratos para até 10 mil beneficiados".

 

Em 2006 o município recebeu R$1,7 milhão do governo federal, que permitiram ao município desenvolver o programa e descobrir jovens talentos, como as estudantes Danyela Coelho e Claudine Miranda, que se destacaram no karatê. "Isso é bom, mas antes de tudo queremos formar cidadãos através do esporte e da sociabilidade que ele traz, evitando que se tornem presas fáceis do tráfico ou fiquem expostos à violência social", afirma Nivaldo Serva, coordenador geral do Segundo Tempo no município.

 

Segundo Nivaldo Serva, coordenador geral do Segundo Tempo no município, o programa ganha uma estrutura mais forte este ano, com a contratação de um número maior de monitores. "Além de manter todas as modalidades esportivas do ano passado, como o futebol, a natação, a capoeira, o skate e surf, iremos colocar esportes novos, a exemplo do tênis", diz o coordenador.

 

Referência Nacional – A renovação do contrato com o Governo Federal é conseqüência da boa execução do programa em 2006 e 2007. "Nós fomos o único município do país a fazer concurso público para contratar os monitores. As ações implementadas aqui, a exemplo dos coordenadores setoriais, agora são tidas como obrigatórias pelo Ministério dos Esportes para todos os projetos", explica Serva.

 

 

Sem registro de casos de febre amarela em animais

 

 Técnicos do Ministério e da Secretaria de Saúde de Lauro de Freitas descartaram a hipótese de epidemia de febre amarela na Região Metropolitana. A suspeita foi levantada após a morte de três macacos, um em Aratu e outros dois na Praia do Flamengo, bairros de Salvador.

 

Laudos do Laboratório Central da Secretaria Estadual de Saúde (Lacen) confirmaram que os dois macacos encontrados mortos na Praia do Flamengo não foram vítimas de febre amarela. Apenas o sagüi encontrado em Aratu apresentou a sorologia positiva para a doença. A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Lauro de Freitas não registrou nenhum caso de morte de animais por febre amarela, no município.

 

De acordo com Selma Turrioni, diretora da Vigilância, mesmo não sendo dentro dos limites de Lauro de Freitas, todas as ações foram tomadas para conter o avanço da doença. "fechamos nossa barreira imunológica e fizemos uma varredura para realizar exames de sorologia em animais vivos".

 

Ela informa que todos os moradores da região de Areia Branca, zona do município mais próxima de Aratu, foram vacinados. "Também orientamos nossos agentes para vacinar os moradores de Ipitanga, caso os laudos confirmassem a suspeita de febre amarela".

 

Em todas as unidades de saúde de Lauro de Freitas é possível tomar uma dose da vacina contra a febre amarela, no entanto as autoridades lembram que a proteção dura até 10 anos e a superdosagem pode levar a óbito.

 

 

 

 Farmácia Popular atendeu 400 receitas em 20 dias

 

 Inaugurada há apenas 20 dias, a Farmácia Popular do Brasil, que funciona em Itinga, já atendeu mais de 400 receitas médicas. No entanto, os números que mais chamam a atenção na farmácia, que comercializa 94 diferentes tipos de medicação, são os preços. Alguns chegam a custar 90% a menos que o preço praticado na rede particular.

 

Um dos exemplos é o Azatioprina, medicamento usado em pacientes transplantados. Na farmácia popular, o preço da substância é de R$14,00, enquanto nas farmácias convencionais o preço varia entre R$74,00 e R$433,00. "Possuímos medicamentos para cerca de 80% das doenças que mais atingem a população brasileira e 70% dos medicamentos mais prescritos", informa a farmacêutica Marilene Sertório de Sousa, da unidade, que assegura também que não tem faltado medicamentos na farmácia de Lauro de Freitas. "Só não leva o medicamento quem não traz a receita".

 

Uso indevido de medicamentos - Marilene diz que as farmácias populares são mais do que "uma loja de vender remédios". "Nós somos uma unidade de saúde. Fazemos orientações farmacêuticas e quando o cidadão vem sem receita nós o orientamos a ir ao posto de saúde".

 

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), 26% dos 84.456 casos de intoxicação registrados no país foram causados pela automedicação. "A Farmácia Popular do Brasil é um modelo de gestão farmacêutica almejado pelos conselhos de Medicina e Farmácia há muito tempo. É uma vitória no combate ao uso indevido de medicamentos", comemora Marilene.

 

A aposentada Maria Alice Conceição dos Santos compra medicamentos para controlar a hipertensão na Farmácia Popular e concorda com a exigência da receita médica. "Esse negócio de dizer que o mesmo remédio que serviu para você vai servir para mim é perigoso. O certo é tomar o que o médico passar, até porque uma dor de cabeça pode ser uma doença mais grave do que se imagina".

 

 

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